quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Liberação

Sinto que os últimos tempos estão para advir,
Sendo a calamidade a perfurar nossas identidades.
Tenho vivido num mundo de falsidades
Tornando-se cada vez mais duro viver entre elas.

Tento repousar mas não consigo,
As vozes têm quebrado o silêncio da noite.
Só desejava por breves instantes estar contigo,
Para esquecer das tristes noites de paganismo.

Tu consegues devastar todos os meus pensamentos
Fazendo meu coração uma detenção de medos e decisões.
Utilizas a liberação do amor,
Para eu esquecer dos meus amargosos tormentos.

Ingénua, pura e libera,
Tua vida é vivida assim.
Acreditas que este mundo é uma eterna passagem,
Sem havendo um fim.

Oh, minha deusa do Olimpo!
Fazes-me relembrar a minha pura velha inocência.
Só o teu simples toque, cura os flagelos da alma e do corpo.
Toca-me e beija-me!
Basta realmente só isso, para acreditar
na minha vera existência!

Paixão platónica e ilusão metódica;
Uma teoria invulgar mas com uma resposta lógica.
Estas especulações brotaram graças à apologia das firmezas dos céus
E da simplicidade rara da aceitação do “eu”.