Cortando-me aos pedaços
E costurando as estigmas atribuladas.
Ritos mútuos e contínuos,
Apaziguadores de uma alma procriada.
Não entendo tanta dor,
Não entendo este tormento.
Oh medo, tu revives dentro de mim
Flagelando a minha alma sem nenhum pudor.
O silêncio é a melodia do sofrimento.
A escuridão - a metafísica do questionamento.
O discernimento - a perdição dentro do momento.
Decidi definitivamente não acordar.
Não há razão para batalhar,
Não há nada que me faça acreditar.
Por isso, por uma última vez, abro os meus olhos
E observo o céu sombrio da terra.
Ele é tão gracioso e penoso ao mesmo tempo,
É a tela permanente à mais de uma era.
É a representação obscena da interrogação…
Bastante profundo e intenso, penso que, até mesmo negativo. No entanto, gostei muito de ler. Mais um agradável momento de leitura. Obrigado!
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