sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Emancipação "Acética"

Possuo uma alma rude e fria para apenas cegar os olhos dos fracos. Tento me enganar com ideologias loucas e sem traduções, sem conseguindo entender o porquê.

Na verdade, sou simplesmente um débil dos fracos. Sou tão fraco quanto eles. Não sou ninguém sem eles.

A solidão persegue-me e não me quer largar. Este peso sobre minha alma está a me destruir.

(E penso: Não sei se consigo suportar por muito tempo!)

Este desespero cega a minha mente, cogitando loucuras e soluções para libertar desta dor. Esta agonia me acalcanha profundamente. Estrangula a minha garganta. Esfola a minha pele. Mata a minha sanidade.

(E penso: A solidão é a luz na minha escuridão. A luz é a escuridão da minha vida. A escuridão é a luz da minha mente.)

Irritabilidade a todo momento. Inquietação a cada minuto. Desespero a cada segundo!

Cometi a liberação com incisões, que rapidamente arrependi.
Não são os golpes que me irão retirar a amargura. Não é a dor que me irá fazer sentir melhor. Meramente faz me sentir inferior e débil!

Contudo não desisto! Eu irei combater todos estes fantasmas que me perturbam.

(Exclamo: Mais uma vez libertei a “besta” que me ruminava!)

A luta continua…

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