domingo, 13 de novembro de 2011

The Last Open Door...

"Should I lock the last open door
My ghosts are gaining on me..."



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Medo


"O medo é muitas vezes o muro que impede as pessoas de fazerem uma série de coisas. Claro que o medo também pode ser positivo, em certa medida ajuda a que se equilibrem alguns elementos e se tenham certas coisas em consideração, mas na maior parte dos casos é negativo, é algo que nos faz mal. (...) O pior medo é o medo de nós próprios e a pior opressão é a auto-opressão. Antes de se tentar lutar contra qualquer outra coisa, penso que é importante lutarmos contra ela e conquistarmos a liberdade de não termos medo de nós próprios."

José Luís Peixoto



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"QUANDO ACORDEI, ... PARECEU-ME QUE O MUNDO INTEIRO ERA A MEMÓRIA CONFUSA DE UMA COISA SONHADA."
José Luís Peixoto

sábado, 30 de julho de 2011

Can you sleep? Can you breath?



"I'm fading
I'm barely breathing
Can't hold on
I'm dying, I must be bleeding
Won't be long..."





quinta-feira, 21 de abril de 2011

Natura Spiritus

I

Ouvia os gritos abafados da atmosfera a fazer pressão nos meus ouvidos. A minha respiração estava falecendo a cada passo que subia. O ar faltava. O coração acelerava e desacelerava como o demente motor do pensamento.

O suor escorria pela minha testa como um ribeiro a escoar pelos campos, lavando e embebedando os poros da cara.

Estava cego com tanta pulcritude que contemplava. A divinal mãe natureza seduzia-me atrevidamente.

As rochas esmagavam os meus olhos, a vegetação agreste aguilhoava o meu corpo e as narinas inalavam a terra.

Ascendi ao extasie!

II

Avistei. Estava adjacente. Consegui alcançar o alto da fortaleza!

Cada passo que dava, detectava fragmentos cerâmicos antigos. Mais desgastadas que as lendas contadas pelo povo.

Cada fragmento era como fosse uma parte de mim. Um puzzle que faltava completar o meu contentamento.

Tornei criança naquelas horas.

Tocava. Sentia. Sujava as minhas mãos.

Mas também observava, seleccionava e interpretava conforme as regras e as teorias dos “loucos” investigadores.

E o tempo passava…

III

O vento levantou. As nuvens cobriam o sol quente de primavera. O frio sentiu-se.

Tremi de nostalgia.

- Não! Nãããoo!!! – gritava o inconsciente.

Era a hora de abandonar o ponto da placidez.

Tinha que voltar à realidade. Voltar ao mundo urbano e asqueroso.

Assim descia o monte estafado e entristecido. Os risos de cansaço eram o eco da despedida.

Mas não era um adeus para sempre!

Mas sim, um até logo!



"A natureza está constantemente a misturar-se com a arte."

(Ralph Waldo Emerson)

"A Natureza revela-se como força potentíssima, majestade inesgotável de energias que usa de grande variedade na sua ordem e na criação das coisas."

(Duarte Pacheco)


domingo, 13 de março de 2011

Love Is Impossible

I believed that storms were raised in fragile

And sensitive natural breath of love.

I believed that love was the meaning of every word impossible.

I really believed that love was the blood of the sun into the sun.


Now I know the truth.

The cruelty of truths:

- Love is impossible.

It's a real deadly poison arrow.


The black in my eyes is so absolute,

So deep and so endless

That looks forward without finding a place where I can stay.


Now I see the dark light.

I see the shadows of light inside the dark light inside of me.


But now I know the truth:

- Love is impossible...


(I wrote your name on my wrists, sweet pain.

The frigidity of the words rip through my body,

It hurts the mind and blinds my eyes.)


Inspirado e retirado em: Peixoto, Luís (2002), "Um Casa na Escuridão".

P.S. Obrigado JLP pelas tuas magníficas palavras...